O leilão com os 50 lotes de terrenos do Parque Industrial da Restinga (PIR), na zona sul de Porto Alegre, se encerrou nesta segunda-feira (3). Foram arrematados 31 itens e arrecadados cerca de R$ 9 milhões.
O secretário André Barbosa, da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap), organizadora do leilão, avalia o resultado do terceiro certame deste ano.
— O saldo foi superpositivo, vendemos 60% dos lotes colocados à venda — afirma.
O valor será direcionado para o Fundo Municipal para Restauração, Reforma e Manutenção do Patrimônio Imobiliário do Município de Porto Alegre (Funpat).
— Agora entra numa fase de comprovação de documentação e burocrática. Depois homologamos o resultado do leilão e partimos para a entrega das escrituras para os novos proprietários — explica.
Trinta itens haviam sido arrematados por empresários entre as 9h e as 18h da sexta-feira (30). Na ocasião, apenas 38 imóveis foram oferecidos no horário planejado para o leilão.
Em função do grande volume de imóveis e da participação de compradores disputando cada lote, o que restou voltou ao pregão nesta segunda.
— Os lotes remanescentes serão colocados em um próximo leilão, talvez ainda este ano — cita o titular da pasta.
Não houve restrição quanto ao ramo de atuação das empresas participantes neste leilão. Tanto os empresários já instalados no PIR quanto novos empreendedores nas áreas da indústria, logística e do comércio puderam dar lances no certame. O objetivo era diversificar a matriz de negócios do parque, especialmente focada na indústria.
Para Barbosa, o perfil do Parque Industrial da Restinga, que existe desde a década de 1980 e abriga, atualmente, 32 empresas, ficará bastante diversificado a partir de agora.
— Teremos indústria de lona, comércio, alimentação, refrigeração, produto farmacêutico e químico; terraplanagem, estrutura para eventos, entulhos e coberturas metálicas — enumera.
— Haverá várias atividades que demandarão a construção de pavilhões e de logística para abrigar material — conclui, apostando em forte desenvolvimento econômico na região da Restinga.
A quantidade de imóveis vendidos representa o dobro do que foi arrematado no segundo certame, ocorrido em abril. Na oportunidade, foram comercializadas 15 áreas no complexo do Porto Seco, na Zona Norte.