Clientes aproveitam as últimas horas da Feira do Peixe de Porto Alegre para garantir o almoço da Sexta-Feira Santa. Na manhã desta sexta-feira (7), o entorno do Largo Glênio Peres é marcado por fluxo grande de pessoas e cheiro de pescado e de pratos tradicionais, como o peixe na taquara, bolinho de peixe e espetinhos. Clima de promoção, com vendedores gritando “baixou o preço”, ajudam a compor o ambiente na área, ao lado do Mercado Público.
Esta é a 243ª edição do evento que, este ano, conta com 40 bancas. A feira segue até as 12h.
O casal formado pelo aposentado Lander Fontoura e pela manicure Vera Fontoura, ambos de 69 anos, está entre o público que aproveitou as últimas horas da feira para comprar os ingredientes do almoço no feriado. Fontoura salienta que a dupla escolheu as primeiras horas da manhã para escapar do movimento mais forte perto do meio-dia. O aposentado afirma que a grande variedade de produtos e de preços é um dos diferenciais do local:
— Tem bastante promoção. Como a concorrência é grande, os vendedores ficam gritando “aqui, é R$ 35. Eu faço por R$ 34. Aqui é dois por R$ 60”. Isso é bom para o consumidor.
Vera afirma que o ambiente mais seguro em relação à qualidade dos produtos também é um ponto positivo. A manicure destaca o cardápio do almoço desta Sexta-Feira Santa.
— Vai ser um peixinho frito passado na farinha, um camarão com molho, salada de maionese e bolinho de peixe — conta.
Até as 20h de quinta-feira (6), o local havia registrado a venda de 320 toneladas de pescado - valor cerca de 11% acima do total comercializado na edição do ano passado. A circulação de pessoas também é intensa no Mercado Público, principalmente nas bancas que vendem temperos, frutas e legumes.
Além do Centro Histórico, os moradores da Capital contam com duas feiras descentralizadas. A 21ª Feira do Peixe na Esplanada da Restinga e a 11ª Feira do Peixe de Belém Novo, no Extremo-Sul. Ambas também seguem abertas até o meio-dia.