A vista da roda-gigante de 66 metros que deve ser construída no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho inclui o Estádio Beira-Rio, a Usina do Gasômetro e outros prédios icônicos da arquitetura da Capital, como o Centro Administrativo Fernando Ferrari. A orla revitalizada e, é claro, o Guaíba são elementos que devem captar a atenção dos visitantes.
Utilizando um drone, o fotógrafo de GZH Lauro Alves fez imagens na localização onde a roda-gigante deverá ser construída, simulando as voltas que o equipamento deve dar, do chão ao ponto mais alto.
A roda-gigante deve começar a sair do papel apenas em 2023 – a GAM3, concessionária que administra o parque, não sabe informar ainda o mês. Ela terá 30 cabines fechadas e climatizadas, com capacidade para seis pessoas em cada. O tamanho é equivalente ao da localizada em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina.
Segundo a empresa, após estudos com drones sobrevoando a região, decidiu-se por uma unidade que "irá se adaptar a nossa realidade".
— Optamos pelo modelo de 66 metros de altura ao invés de uma maior, pois quanto maior o raio, mais cabines, maior capacidade, maior o valor do ingresso. Ou seja, inviabilizaria a atração. Porto Alegre não é uma cidade verticalizada, que possui prédios altos e que não permitem a contemplação. Por aqui temos uma paisagem arquitetônica horizontal — afirma Carla Deboni, arquiteta e diretora administrativa da GAM3 Parks.
Incluindo a roda-gigante, espaços temáticos das culturas do Estado, mirante e uma espécie de museu dedicado a dinossauros da Região Sul, a empresa espera investir R$ 281,1 milhões nos 25 hectares do parque e receber 5 milhões de pessoas por ano, com entrada gratuita. A pedra fundamental das obras, que vão dar uma nova cara ao espaço nos próximos cinco anos, foi lançada no começo deste mês.