Apresentado em 21 de junho pela prefeitura de Porto Alegre, e alvo de protesto de rodoviários na manhã desta segunda-feira (23), o projeto de desestatização da Carris pede autorização para que o Executivo possa se desfazer da empresa fundada em 1872. Existem três opções para que a companhia deixe de ser controlada pelo município.
A Carris pode ser privatizada, que é quando ela é vendida e passa a ser administrada pela inciativa privada. Também há a opção de associar a empresa, que significa a venda de uma parte, com o restante seguindo sendo de posse da administração pública.
Por fim, a Carris pode ser liquidada, que é quando o patrimônio da empresa é vendido, mas os serviços são licitados e executados por empresas privadas. Neste último caso, as linhas de ônibus passariam a ser operadas por outras companhias que já realizam este serviço na Capital.
O projeto foi alvo de audiência pública no último dia 12 de agosto. O texto ainda deve levar mais um mês para chegar ao plenário da Câmara dos Vereadores.
A proposta integra o pacote da mobilidade urbana, com o qual a prefeitura pretende reduzir o valor da passagem de ônibus na cidade. A pauta inclui ainda a retirada de cobradores dos ônibus da Capital e a redução das isenções tarifárias e dias de passe-livre.