
O South Summit Brazil 2025 marcou a quarta edição do evento de inovação realizado em Porto Alegre. A cada ano que passa, a iniciativa se consolida ainda mais no calendário da Capital, assim como reforça sua capacidade de receber os participantes e o público visitante.
Wagner Lopes, um dos gestores do South Summit Brazil, destaca que a organização fez um grande investimento na infraestrutura.
— A avaliação é a melhor possível, superpositiva. Temos o entendimento de que foi uma edição muito madura, possivelmente a melhor edição do South Summit Brazil.
Neste ano, o evento teve ainda um caráter de superação. Há cerca de um ano, o Cais Mauá, sede da programação, esteve inundado em razão da enchente que atingiu o Rio Grande do Sul.
— A gente deixou as marcas da enchente em paredes dos armazéns do cais de forma proposital, é um simbolismo muito grande, de uma edição por si só muito simbólica, por tudo que ocorreu. As marcas permitem que as pessoas possam de alguma forma sentir e se conectar com o que ocorreu aqui — destaca Lopes.
O analista de sistemas Nilson Ayala Queiroz esteve em todas as edições do South Summit Brazil em Porto Alegre. Para ele, é nítida a evolução da infraestrutura e do conforto proporcionado ao público no evento.
— Eu sempre gostei, desde a primeira edição. É um evento muito importante para Porto Alegre. Fica muito claro que as coisas melhoraram, acho que a organização como um todo está mais madura, o que é normal que aconteça com o passar das edições — observa.
Presente pelo quarto ano consecutivo no South Summit, o Grupo RBS é strategic media partner do evento.
O que deu certo
Nível dos palestrantes
Esta, que já é uma marca do South Summit Brazil, foi ainda mais reforçada neste ano. O excelente nível e a variedade de palestrantes foram novamente muito elogiados pelo público.
— Você poder assistir a uma palestra do Jorge Gerdau Johannpeter, da Luiza Trajano, até do fundador do Orkut, é algo que só o South Summit proporciona — celebra Nilson.

Mudança de data
O South Summit Brazil era normalmente realizado durante o mês de março, quando as temperaturas são mais altas na Capital. Neste ano, o evento ocorreu entre 9 e 11 de abril, com o clima mais ameno, o que foi muito elogiado pelo público e pelos participantes.
Climatização
Outro destaque da edição deste ano foi a climatização dos ambientes. Dentro dos armazéns, dos palcos, e de todos os ambientes do evento, a refrigeração estava em pleno funcionamento. A organização destacou que fez um forte investimento em climatização para esta edição.
Melhor orientação
Outro ponto muito destacado pelos visitantes é que, neste ano, foi mais fácil se locomover e encontrar os espaços de palestras e negócios. Além de mais cartazes com informações espalhados pelo cais, havia também um número maior de colaboradores do evento orientando o público.
Hidratação
Diversos pontos de hidratação gratuita aos visitantes foram espalhados pelo cais. A maior facilidade para obter esse serviço também foi ressaltada pelos visitantes.

O que pode melhorar
Filas
O ponto mais apontado pelos visitantes como algo que ainda pode evoluir para o próximo ano se refere às filas, que ocorrem em razão do grande número de participantes do evento. Mesmo reconhecendo que este problema vem diminuindo com o passar das edições, houve relatos de pessoas que enfrentaram filas para ir ao banheiro, para fazer refeições e para assistir determinadas palestras.
— A gente não aumentou o evento em área, mas a gente fez ajustes na planta, que melhoraram bastante o fluxo das pessoas — aponta Lopes.
Conexão de internet
Outro ponto que parte do público destacou como passível de melhorias é o sinal de internet. Em determinados momentos, a conexão não esteve tão veloz, o que pode ocorrer em grandes eventos com muitos participantes. Contudo, os participantes também destacam que este ponto evoluiu em relação à última edição.
Chegar e sair do evento
Também devido ao grande número de participantes e visitantes, houve relatos de dificuldades para chegar e sair do evento. O fluxo de carros se manteve intenso na avenida de acesso ao cais, o que dificultava o desembarque de quem chegava ao local e também o embarque de pessoas que estavam deixando o espaço.
— A gente faz uma avaliação bem criteriosa do que acontece na edição anterior e busca sempre estar evoluindo — observa Wagner Lopes.