Em julho de 1994, uma rebelião no Presídio Central parou Porto Alegre. No hospital penitenciário, iniciava-se a investida criminosa que culminou em uma das maiores caçadas policiais já vistas no Rio Grande do Sul. A perseguição por endereços conhecidos da cidade só terminou com invasão do hotel Plaza São Rafael.
O objetivo da rebelião era a libertação do mais relevante criminoso do Estado, Dilonei Francisco Melara, que estava encarcerado na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). O episódio envolveu 12 detentos, que fugiram do Central com 10 reféns. Cinco pessoas — quatro presos e um policial — morreram nos confrontos pelas ruas da Capital.