Correção: a obra no Cais do Porto deve ser totalmente concluída em outubro de 2019, e não em maio, como publicado entre 10h42min e 18h50min desta terça-feira (18). O texto já foi corrigido.
Cinco empresas gaúchas e um grupo paulista estão na disputa para realizar a revitalização de 11 armazéns do Cais do Porto. O cronograma prevê que as obras iniciem em novembro e sejam concluídas totalmente em outubro de 2019, com entregas a partir de julho.
As participantes já passaram por avaliações técnica, fiscal, financeira e comercial. As três melhores colocadas serão chamadas para seguir a negociação. A expectativa do diretor-presidente do consórcio Cais Mauá do Brasil, Vicente Criscio, é anunciar até a metade de outubro o nome da empresa vencedora.
A etapa anterior à restauração dos armazéns está sendo concluída. Empresas foram contratadas para fazer a retirada de entulhos e resíduos da região. O consórcio está montando o projeto de restauração do prédio da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), localizada entre os galpões e o projeto viário para atender as 40 contrapartidas exigidas pela prefeitura.
Serão criados, aproximadamente, oito quilômetros de ciclovia. Será feita, também, a revitalização de duas passagens de nível localizadas na Rua Ramiro Barcelos e no largo do Mercado Público. Elas irão facilitar o acesso de pedestres ao Cais Mauá.
Uma empresa também será contrata para fazer a demolição do armazém C-4, que está sem telhado desde que uma chuva o derrubou, no começo do ano.
A empresa Lad Capital é a responsável por cuidar do fundo de investimentos que irá custear o empreendimento. Ela também faz a captação dos recursos privados, papel antes que era atribuído à empresa Reag Investimentos, mas que nunca chegou a desempenhar as funções.
O consórcio Cais Mauá precisa de R$ 75 milhões para executar a primeira fase da obra, que envolve a restauração dos armazéns. Para retomar os trabalhos, porém, o cálculo é de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões, que garantiriam fôlego para os primeiros meses de restauração.