Depois que reportagem de GaúchaZH esteve no Centro Histórico de Porto Alegre e constatou a permanência do comércio ilegal de cigarros paraguaios na região, o diretor de Promoção Econômica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Luis Antônio Steglich, explicou como tem sido a atuação da prefeitura quanto à fiscalização.
Como funciona a fiscalização do comércio ilegal de cigarros de parte da prefeitura?
Temos parcerias com a Guarda Municipal e Brigada Militar. São feitas fiscalizações rotineiras que fazem parte do processo de retomada do Centro Histórico. Neste momento, são mais visíveis nas Ruas Voluntários da Pátria, Otávio Rocha e Largo Glênio Peres e arredores.
Há dados recentes sobre apreensões e autuações por isso?
Conforme as nossas fiscalizações habituais, é apreendida baixa quantidade de cigarros, pois os vendedores portam o mínimo possível de mercadoria ilícita. Até por já saberem dessas ações da prefeitura, os ambulantes são abastecidos por terceiros com grande frequência. Assim, dificulta apreensões com maior volume de produtos ilegais.
O que a população pode fazer em relação a isso?
É importante solicitar uma abordagem do município, mas também é importante a percepção do risco que ela corre comprando esses produtos ilegais. Em especial cigarros, óculos, eletrônicos, brinquedos não verificados pelo Inmetro e alimentos sem as mínimas condições de segurança alimentar.