Mais de duas semanas depois de a faxineira Andiara Machado dos Santos, 61 anos, ficar presa em um buraco na calçada que desabou na Rua Anita Garibaldi, em Porto Alegre, o local ainda não foi totalmente consertado pela prefeitura. Na época, foi prometido que o passeio seria pavimentado em até sete dias, porém, a área está cercada por cavaletes e coberta com areia.
No dia 3 de agosto, Andiara havia saído do apartamento no qual presta serviços para levar o lixo para a rua. O piso em frente ao prédio cedeu de repente e ela ficou com quase todo o corpo abaixo do nível da calçada — apenas a cabeça e os braços estavam para fora. Conforme a faxineira, o episódio durou apenas alguns minutos porque dois pedestres a ajudaram a sair. Devido a ferimentos e dores no corpo, ela passou um período em repouso. Agora, trabalha normalmente.
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) visitou o local no dia seguinte ao ocorrido, após contato de GaúchaZH. Segundo a assessoria de imprensa, havia sido identificado um "entupimento na rede de esgoto cloacal" devido a "resíduos diversos", o que teria deixado a calçada frágil. Com a rede consertada, o órgão prometeu que, em até sete dias (11 de agosto), iria pavimentar o trecho, o que não ocorreu.
O buraco fica na frente do portão da garagem do condomínio. Por estar cercado com cavaletes, a passagem de carros está bloqueada e pedestres disputam espaço com as lajotas dispostas. A moradora Fatima Zaffonato, 61 anos, para quem Andiara trabalha, teme que a demora do serviço só intensifique os estragos.
— Choveu muito nos últimos dias, a areia fica molhada. Daqui a pouco, vai entupir dentro de casa — teme a analista de sistemas. — Com esse lero-lero deles (Dmae), ninguém entra e ninguém sai de carro — queixa-se.
De acordo com a assessoria de imprensa do Dmae, a chuva é o principal empecilho para o conserto. Após contato de GaúchaZH, a Divisão de Manutenção de Águas Pluviais (Dmap) também visitou o local nesta quarta-feira (21) para verificar a necessidade de reformas na rede pluvial, o que não será preciso. O Dmae afirma que aguarda o tempo seco para finalizar o serviço "nos próximos dias" — caso não chova.
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