Bruna Vargas
Uma inciativa do Ministério Público (MP) para ajudar a prevenir casos de gravidez entre adolescentes acolhidas em abrigos de Porto Alegre tornou-se alvo de questionamento de entidades ligadas à área da saúde nas últimas semanas. Desde o dia 6 de junho, uma parceria entre o MP, a Secretaria Municipal de Saúde, o Hospital de Clínicas, o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e a empresa Bayer S/A prevê que os dois hospitais possam implantar nas abrigadas um método contraceptivo rejeitado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O acordo, com validade de dois anos, foi firmado sem que tenha sido consultado o Conselho Municipal de Saúde (CMS), que reúne mais de 80 entidades e é responsável por apreciar políticas públicas para a área.