Um casal de moradores do bairro Jardim Itú-Sabará, na zona norte da Capital, tem enfrentado problemas com a calçada a sua casa desde outubro do ano passado. Após a forte chuva do último sábado (19), o muro da residência desabou devido a serviço não finalizado pela prefeitura.
O problema começou quando a aposentada Catarina Zanievicz Ribeiro, 73 anos, percebeu que a calçada estava cedendo em alguns pontos. A moradora abriu um protocolo no órgão público pelo telefone 156, em 6 de outubro de 2017, pedindo o reparo do pavimento. Sem ser atendida — e com os buracos aumentando de profundidade —, ela colocou galhos de árvores para alertar a situação aos vizinhos.
O Departamento Municipal de Águas Pluviais (Dmap) teria visitado o local no início de maio, mas não terminou o serviço porque o muro começou a apresentar rachaduras.
— Abriram minha calçada com uma escavadeira, jogando na rua a laje e a terra. Meu muro começou a abrir rachaduras e a ficar instável. Eles foram embora porque seria perigoso demais continuar trabalhando assim. No outro dia, um técnico nos visitou e interditou a minha calçada inteira, prometendo que ia dar um jeito na mesma semana. Nunca mais voltou — diz Catarina.
Caso de polícia
A aposentada relata que o movimento de pedestres e veículos na via é constante. Por isso, seu marido Lourival Simão Ribeiro, 75 anos, que também é aposentado, abriu um Boletim de Ocorrência (B.O.) na 14ª Delegacia de Polícia em 15 de maio. O documento, segundo o morador, exime-os de qualquer responsabilidade caso ocorra algum acidente de trânsito próximo à casa.
— As pessoas estão passando pela rua, junto com os carros. E se alguém é atropelado? Nós que vamos ter de pagar? — questiona Lourival.
Muro cedeu após chuva
Após a chuvarada do último sábado (19), quatro dias após a abertura do B.O., o muro da residência do casal desabou. O maior medo, agora, é de que parte da casa também caia:
— A casa fica em um nível acima do chão da calçada. Como parte do terreno está destruído, meu medo é a terra continuar descendo com as chuvas. Só falta a minha casa desabar também, não dá nem para dormir direito. Só quero que isso se resolva o mais rápido possível.
Questionada, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou, em nota, que o Dmap iria vistoriar local na terça-feira (22).
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