Quatro escolas de Porto Alegre estão sem aulas nesta sexta-feira (25) devido à greve dos caminhoneiros, que fazem protestos pelo quinto dia seguido por todo o país.
As aulas foram suspensas na Escola de Educação Infantil Maria Helena Gusmão e nas de Ensino Fundamental Décio Martins Costa, Pessoa de Brum e Anísio Teixeira. Na Escola de Educação Infantil Nova Gleba, o cancelamento de atividades já estava previsto para desinsetização.
Outras seis instituições estão com atendimento parcial, com número menor de professores, mas recebendo os alunos. É o caso da Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Novo e Rincão (uma turma está sem atendimento), da Escola Municipal de Ensino Infantil Nadal, Vila Mapa (algumas turmas até o meio-dia e outras com aulas durante todo o dia), Bento Gonçalves e Parque dos Maias (das 10h às 16h).
Conforme o levantamento da Secretaria Municipal de Educação (Smed), das 99 escolas, 80 têm atendimento normal. A Smed não conseguiu contato com outras oito para confirmar a situação.
A orientação da Smed foi de que todas as escolas funcionassem normalmente — a provável causa da suspensão das atividades é a impossibilidade de os professores comparecerem aos locais. As escolas que tiveram serviço cancelado terão de recuperar as aulas.
Impacto da greve na educação
Pelo menos quatro universidades decidiram suspender as aulas no Rio Grande do Sul na quinta-feira (24): Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Feevale e Universidade de Cruz Alta (Unicruz). Nos quatro casos, a suspensão é válida para esta sexta e sábado. A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que tinha vestibular agendado para domingo (27) em todas as suas unidades, remarcou o processo seletivo, que agora deve ocorrer em 10 de junho.
O transporte escolar também deve ser afetado, já que as vans não têm combustível disponível para abastecer os veículos.