O prefeito Nelson Marchezan decretou, na noite desta quinta-feira (24), situação de emergência preventiva em Porto Alegre. Segundo ele, a decisão foi tomada devido ao desabastecimento ocasionado pela greve dos caminhoneiros, que já afeta a prestação de alguns serviços na Capital. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial.
Conforme nota da prefeitura, o objetivo do decreto é "otimizar recursos existentes e direcioná-los às áreas essenciais (saúde, segurança, transporte público e saneamento básico), concentrando esforços para garantir a continuidade da prestação dos serviços públicos prioritários".
"De acordo com o Decreto nº 19.999/2018, o Município deve priorizar o abastecimento de combustível para transportes essenciais, como ambulâncias, transporte público e recolhimento de resíduos sólidos. Mesmo com a proposta do governo federal para o encerramento da paralisação, a estimativa é de que ainda se leve até três dias para normalização do abastecimento na Capital", diz o comunicado.
Gabinete de crise
Na tarde desta quinta, o Gabinete de Crise da prefeitura avaliou os desdobramentos decorrentes da greve dos caminhoneiros. Coordenado por Marchezan, por secretários e por integrantes de diferentes órgãos do Executivo, o gabinete permanecerá em reunião permanente para monitorar a situação.
Segundo nota divulgada pela prefeitura, as principais áreas afetadas pela falta de combustível são o transporte público e o recolhimento de lixo.