Nos dez primeiros dias após o aumento da tarifa, a Trensurb viu aumentar em 90% o número de casos de passageiros que não pagam a passagem por falta de troco. Foram 4270 liberações das catracas entre 3 e 12 de fevereiro. O prejuízo neste período chega a R$ 14 mil.
Em todo o mês passado, nenhum caso foi registrado. O número é superior a todas as ocorrências de 2017: de janeiro a dezembro de 2017, 2255 pessoas não precisaram pagar a tarifa porque o caixa não tinha troco. O prejuízo no período não passou de R$ 3,9 mil.
Antes do aumento, o valor de R$ 1,70 requeria a devolução de duas moedas de troco: uma de R$ 0,05 e outra de R$ 0,25. Desde 3 de fevereiro, com o novo valor de R$ 3,30 é necessário repassar ao menos 3 moedas: uma de R$ 0,50 e outras 2 de R$ 0,10.
Na semana passada, a Diretoria de Administração e Finanças da Trensurb entrou em contato com a Caixa Federal e o Banco do Brasil para solicitar mais troco para ser entregue à Trensurb. Também se buscou parceria com a EPTC, para que as moedas dos parquímetros possam também atender a demanda.
Antes disso, a Trensurb realizava abastecimento de moedas três vezes por semana em cada estação. Com frequência, a Trensurb realiza campanhas para arrecadação de moedas com os usuários. Em janeiro do ano passado, quem trazia R$ 3 em moedas ganhava um modelo montável de papel de um trem em miniatura. Campanha semelhante deverá ser resgatada nos próximos dias.
Registro de não pagamento por falta de troco:
- 4270 liberações em fevereiro (de 03/02 a 12/02)
- 2255 (de janeiro de 2017 a janeiro de 2018)
0 em janeiro
496 em dezembro
1452 em novembro
33 em outubro
0 em setembro
0 em agosto
141 em julho
0 em junho
117 em maio
0 em abril
0 em março
0 em fevereiro
16 em janeiro