O temporal que atingiu o Rio Grande do Sul no dia 1º de outubro arrancou cerca de 50% do telhado do Ginásio da Brigada Militar, no cruzamento da Avenida Ipiranga com a Rua Silva Só, em Porto Alegre. Segundo levantamento feito pela corporação, o conserto dos mais de 500 m² de telhas que desabaram vai custar R$ 800 mil aos cofres públicos. Um processo de dispensa de licitação, em caráter de urgência, foi aberto. Três empresas concorrem ao certame.
A previsão é de que as obras sejam concluídas em até seis meses. Por enquanto, as atividades foram transferidas para o Complexo do Departamento de Ensino da Brigada Militar, na AvenidaAparício Borges, 2001.
Após a tempestade, uma equipe de engenheiros da Brigada Militar fez um levantamento dosprejuízos, removeu escombros e adotou medidas preventivas contra novos eventuais estragos, enquanto o conserto no ginásio não é feito. No dia do incidente, apenas um sargento estava no local. Ninguém ficou ferido.
— Foram retirados os vidros das janelas da parte do ginásio que não foi destelhada. Com isso, caso ocorra mais uma forte chuva, o vento não vai derrubar o que restou — explica o major João Silveira Cardoso.
O Ginásio da Brigada Militar, com mais de 50 anos de existência, recebe cerca de 4,5 mil pessoas por mês para a prática de esporte como judô, futebol, vôlei, basquete e academia de musculação. O público, que se divide entre militares e comunidade, conta com atividades gratuitas e outras com custos simbólicos para ajudar na manutenção do local.
— São mais de 70 alunos de judô que praticam aulas gratuitas no ginásio. É um trabalho social muito importante para a comunidade — afirma Sandra Denise Koetz, professora de judô.