Mais de 60% das rachaduras nos trilhos da Trensurb foram registradas no inverno, entre junho e agosto. Conforme a empresa, desde 2014, ocorreram 16 rupturas de solda nas estruturas – 10 delas nos três meses de frio.
Segundo a Trensurb, esse tipo de ocorrência é "relativamente comum" quando há queda significativa de temperatura e consequente tensão provocada pela contração do metal. Neste ano, houve uma ocorrência em junho, além da registrada na terça-feira (18) entre as estações Fátima e Niterói, em Canoas, no sentido Vale do Sinos-Porto Alegre. O conserto foi feito durante a noite.
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Em 2015, foram seis rupturas: junho (2), março (1), maio (1), agosto (1) e setembro (1). Em 2014, foram cinco: duas vezes em agosto, e as demais em abril, junho e setembro. Os outros registros de rachadura foram em 2016: junho, julho e dezembro.
De acordo com o Centro de Operações da Trensurb, os trilhos são formados por barras de 12 metros de extensão cada, que são soldadas uma na outra.