O Corpo de Bombeiros analisou, desde 12 de junho, 864 Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) que estavam represados em Porto Alegre. A força-tarefa chamada Contagem Regressiva, que conta com 11 bombeiros do Interior e 13 da Capital, apreciou média de 48 PPCIs por dia. Do total, 743 (86%) possuíam irregularidades ou erros – por isso, receberam notificação de correção. Em 121 (14%), houve emissão do certificado de aprovação.
– Geralmente são erros de lançamento do plano, como iluminação de emergência, extintores, rota de fuga que precisam ser corrigidos para vistoria e posterior emissão do alvará – explica o tenente-coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior, comandante da força-tarefa.
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O oficial conta que, quando a operação começou, o grupo estava analisando PPCIs protocolados em setembro passado. Agora, estão sob apreciação os planos encaminhados em janeiro.
– Se continuarmos com esse ritmo, trabalharemos com prazo aceitável – destaca o oficial.
Após a aprovação do plano, os bombeiros fazem a vistoria do local para, depois, emitir ou determinar eventual adequação do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio. O objetivo, ao fim da força-tarefa, é conseguir analisar em até 90 dias os PPCIs após protocolo.
– Chegávamos a levar 300 dias para conseguir analisar um plano – relata o tenente-coronel.
A força-tarefa vai até 22 de julho, mas há a intenção de prorrogá-la em mais uma semana para conseguir zerar o passivo. No dia 21, um incêndio destruiu quatro estabelecimentos comerciais na Avenida da Azenha. Nenhum tinha PPCI.