Desde que foi inaugurada, em março de 2016, a Barreira Ecológica no Arroio Dilúvio já evitou que 141 toneladas de resíduos fossem parar no Guaíba. O número foi contabilizado em janeiro pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e pela Safeweb, empresa que idealizou e executou a iniciativa.
Milhares de garrafas plásticas, sacos, pedaços de madeira e outros resíduos foram impedidos de seguir o curso das águas pelo equipamento instalado entre as avenidas Borges de Medeiros e Edvaldo Pereira Paiva.
Cerca de 350 quilos de lixo são recolhidos da Ecobarreira semanalmente, de acordo com a Safeweb. Após a coleta, o lixo é descartado pelo DMLU no aterro sanitário. Como todos esses resíduos recolhidos estão poluídos pela água do Dilúvio, não podem ser reciclados.
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A empresa está em busca de parcerias para ampliação do projeto. A ideia é implantar novas tecnologias na ecobarreira, e ainda, construir outras em diferentes pontos de entradas de lixo no Guaíba.
Construída com garrafas PET, estrutura flutuante recebeu mudas de capim-vetiver, cujas raízes submersas devem dar mais resistência à barreira e também ajudar a filtrar a água. A obra teve o custo de R$ 250 mil, bancados pela Safeweb.