De janeiro até dezembro deste ano, Porto Alegre registrou 27 casos de zika vírus, sendo 15 autóctones e 12 importados. Em 2015, não houve registros da doença na Capital. O último caso autóctone foi verificado em abril e o último importado, em novembro.
Segundo a Vigilância em Saúde da Capital, há agora um caso suspeito de zika em uma paciente que mora no Rio de Janeiro e veio a Porto Alegre visitar familiares. Por essa razão, na manhã desta sexta-feira, foi aplicado inseticida no bairro Bom Fim, para matar mosquitos adultos. A ação iniciou na Rua Fernandes Vieira e atingiu um raio de 50 metros a partir do local em que a paciente está hospedada.
A última aplicação havia sido feita em junho. O médico-veterinário da Vigilância de Vetores e Roedores da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Luiz Felippe Kunz Jr, disse que durante sete meses o índice médio de infestação de fêmeas adultas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya estava baixo e por isso não causava preocupação. O status passou para moderado na primeira semana de dezembro, que indica que a população deve intensificar as medidas de controle do vetor, como a eliminação de água parada em pátios, calhas e ralos, além de descarte de resíduos que possam acumular água.
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O índice de infestação é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas capturadas nas armadilhas existentes em 31 bairros da Capital considerados como vulneráveis.