Reali comprou réplicas das garras de Wolverine
Foto: Jéssica Rebeca Weber/ Agência RBS
Não é loucura achar que o Wolverine rasgou os cachês da Marvel, deixou os X-Men e se tornou microempresário no Centro Histórico de Porto Alegre, trazendo a moto e as garras consigo - embora o adamantium provavelmente tenha sido substituído por aço em função da crise.
Dono do bar de rock e estúdio de tatuagem Frankenhaus, Carlos Eduardo Reali, 44 anos, tem a cara e, principalmente, as costeletas do personagem das histórias em quadrinhos. Além dos cuidados na hora de se barbear, ele também vive de regata ou casaco de couro, é fã de whisky e dono de uma voz rouquíssima - e as caretas também ajudam a lembrar o super-herói.
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Reali conta que sempre foi brindado com apelidos criativos. Primeiro, seu topete lhe rendeu a alcunha de Elvis, em alusão ao rei do rock. Por motivo de "evolução de pelos", passou a ser confundido com outras personalidades.
- Eu comecei a ficar mais peludo e virei Lobisomen. Depois que surgiram os filmes (estrelados por Hugh Jackman), e eu virei Wolverine - relata.
Com sua aparência e carisma, Reali virou atração e precisa tirar foto com todo mundo que vai ao bar. E também conquistou a criançada, que pede para "ver as unhas". Ele pagou cerca de R$ 500 pelas réplicas de garras, importadas do mesmo fabricante que fez as usadas no filme, garante. Além da brincadeira, diz que elas são bem úteis na hora de espetar churrasco ou "correr ladrão".
- Imagina olhar uma cara dessas, enlouquecida, e ainda por cima com umas garras - diz ele enquanto faz careta, sem segurar as gargalhadas.
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