O homem executado com pelo menos oito tiros na Rua General João Telles, no Bairro Bom Fim, na terça-feira à tarde, havia participado, em 2012, de um assalto com reféns à agência do Bradesco da Avenida Azenha, na Capital.
Gilson Silva dos Santos, à época com 30 anos, foi um dos três detidos no desfecho daquela ocorrência. Em 2014, ele voltou a ser preso, desta vez após ser reconhecido como autor de, pelo menos, cinco assaltos no Bom Fim.
O assalto ao Bradesco ocorreu no dia 9 de fevereiro de 2012. Por volta das 16h, Gilson e outros cinco homens entraram armados na agência. Um dos clientes conseguiu acionar a Brigada Militar e o bando se dividiu: três fugiram e outros três, incluindo Gilson, fizeram 35 reféns. Após duas horas e meia de negociação com a BM, o trio que havia permanecido no banco se rendeu.
Imagem: Reprodução
Em julho do ano passado, foragido do regime semiaberto, Gilson foi reconhecido em ruas do Bom Fim, como assaltante de pelo menos cinco estabelecimentos comerciais do bairro.
Ele esperava a namorada sair do trabalho, quando foi abordado pela polícia. Reagiu e acabou baleado em uma das pernas. Na época, os policiais tentavam localizar uma suposta namorada do assaltante.
Não a encontraram, mas, em contrapartida, pelo menos outras três mulheres compareceram à 10ª DP identificando-se como sua companheira.
A trajetória de crimes e conquistas de Gilson acabou nesta terça-feira, quando ele foi executado por dois homens, por volta das 17h. Na fuga, os criminosos depararam com um policial à paisana, com quem trocaram tiros. Mesmo assim, conseguiram escapar em um carro. Gilson estava foragido desde 21 de agosto.
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* Diário Gaúcho