Ciclistas que usaram a ciclovia da Avenida Ipiranga na manhã desta quarta-feira comemoravam sobre suas magrelas. Há pelo menos 40 dias, tinham que encontrar caminhos alternativos no trecho entre a Santana e a João Pessoa para driblar a interrupção da faixa por conta das obras de reconstrução do talude do Arroio Dilúvio, estragado pelas chuvaradas de julho.
Por mais de um mês, enquanto uns iam pelo asfalto, dividindo a pista com carros, ônibus, motos e caminhões, outros preferiam a calçada. Como a Empresa Pública de Trânsito e Circulação (EPTC) optou por não isolar nenhuma das pistas, muitos ciclistas acostumados a pedalar com segurança na área prevista sentiram-se expostos e vulneráveis.
- A gente não se sentia muito feliz nem na rua nem na calçada - diz o doutorando Max Saito.
- Como do outro lado não há ciclovia, tínhamos que andar junto aos carros - conta Camilo Rosa, administrador.
A obra iniciada no dia 31 de julho foi necessária depois que as fortes chuvas do mês causaram o desmoronamento das lajes que sustentam o talude. Com orçamento de R$ 283 mil, a previsão do Departamento de Esgotos Pluviais (Dep) era que a obra durasse 90 dias. Neste caso, a entrega ocorreu antes da metade do tempo. Agora, a pedalada está mais segura.
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O problema: em 13 de julho, a chuva fez desmoronar o talude
Foto: Marcelo Oliveira/Agência RBS
O conserto: depois de 40 dias, talude foi reconstruído pela prefeitura
Foto: Rodrigo Müzell / Agência RBS
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