Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o secretário estadual de Educação, Vieira da Cunha, afirmou que espera que haja ainda nesta quinta-feira uma solução para o problema de parte de uma turma de Ensino Infantil da Escola Estadual Japão, de Porto Alegre. Desde o começo do ano, o grupo não têm aulas em razão da falta de um professor. Conforme o secretário, dos 19 alunos matriculados inicialmente, nove encontraram vagas em outros colégios e outros 10 ainda buscam uma alternativa.
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Cunha acredita que uma possibilidade para solucionar o problema é oferecer a vaga de 20 horas a um professor já vinculado à rede pública que deseje assumir a turma. Além disso, o secretário comentou que outra opção é distribuir os 10 estudantes em colégios da região.
- Peço desculpas às famílias. É uma situação que não se justifica. Uma alternativa mais rápida seria distribuí-los nas escolas da região. Espero que ainda hoje consigamos uma solução definitiva - disse.
De acordo com Cunha, a organização da educação infantil não é de responsabilidade direta do Estado.
- Nós, pela legislação, devemos assegurar, em regime de colaboração com os municípios, o ensino fundamental e temos que dar prioridade ao ensino médio. Cabe aos municípios estabeler a educação infantil. O que acontece é que ainda há escolas estaduais, como a Japão, que permanecem fazendo matrículas no Ensino Infantil - explicou.
Por outro lado, o secretário tratou de assumir a falha do governo estadual nesse caso. Segundo Cunha, o erro foi a abertura de matrículas para a pré-escola em um período em que a Japão não tinha um educador para a turma, já que, em dezembro de 2014, uma professora foi demitida.
Para encontrar uma resolução, o secretário informou que estabelecerá contatos com a Secretaria Municipal de Educação. Além disso, Cunha destacou as dificuldades que o governo atravessa na área atualmente.