Os peritos do IGP confirmaram no final da manhã desta quinta que as análises de digitais na casa da Alameda G, Primeira Unidade do Bairro Restinga, onde quatro pessoas da mesma família foram vítimas de uma chacina na madrugada do último sábado, foram positivas para Claudiomar do Nascimento da Rosa, 24 anos. Preso temporariamente, ele nega autoria do crime, mas já teve praticamente todos os seus álibis derrubados pela investigação da 4ª DHPP.
- Não são digitais simples pela casa, mas uma digital na ponta da caixa de papel usada como tocha para iniciar o incêndio que serviria como eliminação das provas do crime. Significa que ele segurou o objeto para não queimar as mãos. É uma prova robusta - afirma o delegado Adriano Melgaço, que comanda a investigação.
Preso suspeito de executar família em chacina na Restinga
O simples encontro de digitais na casa não seria indício suficiente para a autoria, segundo os investigadores. É que Claudiomar já havia confirmado que dormiu na residência das vítimas entre quinta e sexta-feira.
Também nesta quinta os investigadores conseguiram confirmar que Claudiomar estava no Barra Shopping, na Zona Sul de Porto Alegre, onde Lauren Fim, 26 anos, sua ex-namorada e uma das vítimas da chacina, com ela no final da tarde de sexta passada. A suspeita é de que ele tenha ido busca-la para ir à casa dela.
A quebra de sigilo telefônico do suspeito já havia comprovado que ele se deslocou para a Restinga naquele momento.
Rastreamento do celular contraria álibi de suspeito de chacina na Restinga
Conforme a investigação da polícia, Claudiomar executou, a facadas e golpes com cacos de vidros, Lauren, a mãe, o filho e a sobrinha dela. Preso temporariamente, Claudiomar nega que tenha cometido o crime.
O Departamento de Homicídios deverá fazer uma coletiva conjunta com o IGP no final da tarde de amanhã. É possível que a polícia anuncie o indiciamento do principal suspeito da chacina.
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