A paralisação prometida pelos Sindicato dos Agentes de Fiscalização de Trânsito e Transporte (Sintran) na manhã deste domingo, durante a Maratona de Porto Alegre, foi menor do que o esperado. De acordo com Vanderlei Cappellari. presidente da EPTC, cerca de 35 azuizinhos promoveram um protesto durante a largada da Maratona de Porto Alegre, o que não prejudicou a organização do evento.
- É um pequeno grupo, o restante está trabalhando. A maratona está transcorrendo na maior tranquilidade, não há nenhum ponto sem cobertura - garante o presidente da EPTC.
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Ainda assim, 42 agentes da Brigada Militar e 180 policiais do Exército foram convocados para ajudar na segurança do evento, que teve início na manhã deste domingo. Cappellari diz que, pela baixa adesão, os oficiais extra não seriam necessários, mas foram chamados para evitar qualquer risco.
Nas duas últimas quartas-feiras, os agentes já realizaram manifestações em frente à sede da EPTC. O sindicato exige o pagamento do dissídio sem parcelamento, 5% de aumento real do salário, aumento do adicional de risco de vida de 45% para 70%, gratificação de motoristas de 30% e reforma dos Postos de Controle Avançado.
Na última sexta-feira houve reunião entre a prefeitura e o Sintran, mas, segundo a EPTC, não há possibilidade de sair do limite do que foi negociado com os municipários, que é um reajuste de 7,97% em três parcelas. Uma nova reunião de negociação entre as partes, mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, está marcada para a próxima terça-feira.
- Vamos ver o que a legislação e o tribunal nos autorizam a aplicar em termos de punição. O certo é o desconto do ponto - garante Cappellari.
A reportagem não conseguiu contato com a Sintran.