O laudo preliminar da morte de Veridiana Britto, 29 anos, executada na madrugada de domingo em uma suposta vingança pelo envolvimento dela na morte acidental de um bebê de 22 dias, no Bairro Jardim Protásio Alves, em Porto Alegre, demonstra que ela foi torturada antes de ser morta.
- A Veridiana foi brutalmente espancada e, provavelmente, por um longo tempo antes de ser morta a tiros - revela a delegada Jeiselaure Souza, da 5ª DHPP.
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Segundo ela, depois de muito machucada, Veridiana teria sido atingida por um tiro nas costas e, com o uso de uma arma longa - provavelmente uma espingarda -, foi atingida no peito. Ela morreu dentro de casa. Pelo menos dois homens teriam invadido o local por volta das 3h de domingo.
Duas horas antes, no Pronto-Atendimento do Bairro Bom Jesus, havia sido constatada a morte de um menino ferido acidentalmente por Veridiana.
- Ela estava em uma festinha na casa da tia da criança e, provavelmente embriagada, tropeçou e esbarrou na mãe do menino, que estava com ele no colo. Na queda, teria batido com o cotovelo na cabeça da criança - relata a delegada.
A polícia ainda espera os laudos de necropsia das duas vítimas. Nesta segunda, a polícia segue ouvindo parentes da criança e de Veridiana na tentativa de identificar os executores.
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