Para a maior parte da população, restos de pedras, de plástico e de madeira servem apenas para o lixo. Mas há moradores, não quantificados em números, que reúnem estas sobras e as tornam parte da própria casa, a única que lhes foi garantida. Pelas ruas de Porto Alegre, estas "moradias" são encontradas em praças, jardins e estações de ônibus. Verdadeiros acampamentos urbanos habitados por homens e mulheres que cansaram de perambular sem destino e encontraram um pedaço de chão, mesmo que público, para chamarem de "meu quintal".
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