O ciclista parte do Centro de Porto Alegre e tem condições de ir até a Wenceslau Escobar com segurança, retornar pela Icaraí e tomar a avenida Ipiranga. Se preferir, ele pega a bicicleta e atravessa a Cidade Baixa pela ciclovia da José do Patrocínio ou toma a Loureiro da Silva e circula o Parque da Redenção. Pode ainda sair da Vasco da Gama e pedalar em direção ao Bom Fim ou Centro da cidade.
A múltipla escolha de rotas como estas estará disponível no fim deste ano, segundo a EPTC. O Gerente de Projetos e Estudos de Mobilidade, Antônio Vigna, diz que a chamada Rede 1 vai virar a balança, mudar o mapa cicloviário da cidade. Ele destaca que a partir do momento que o caminho estiver pronto mais ciclistas vão ocupar as ruas e a cultura da bicicleta vai se instalar de fato na cidade. Vigna afirma que o projeto nunca deixou de lado a integração dos bairros por meio das ciclovias e estações de bicicletas, mesmo com críticas de que o plano liga o "nada a lugar nenhum". Segundo ele é preciso tempo até que a rede comece a fazer sentido para o caminho dos ciclistas. A Rede 1 de ciclovias liga pontos importantes da cidade e engloba as 38 estações de Bike POA com 380 bicicletas disponíveis.
O traçado das vias foi definido após reuniões com a comunidade local, comerciantes e representantes dos cicloativistas, para então o projeto tomar forma. Em alguns trechos da Rede não haverá faixas pintadas para os ciclistas. Esses pontos são considerados "rotas seguras" pela EPTC e passam por parques e orla do Guaíba.
Gaúcha
Rede de ciclovias de Porto Alegre vai ligar Rio Branco ao Cristal em dezembro
Trajeto é visto pela EPTC como ponto crucial para a mudança de comportamento na cidade
Évelin Argenta
Enviar emailRenata Colombo
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