O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes no domingo (15) que buscará a reeleição ao governo estadual em 2026.
Ele ainda descartou uma candidatura à Presidência da República e afirmou que sua prioridade é concluir os projetos em andamento no Estado.
— Eu sou muito fiel àqueles que me elegeram. Tive grande apreço da população de São Paulo que me acolheu, e temos projetos muito interessantes para entregar em 2028, em 2029, em 2030 — afirmou.
O governador também abordou o cenário nacional e reiterou que Jair Bolsonaro (PL) continua sendo a principal liderança da direita no país. Mesmo inelegível para as próximas eleições, Bolsonaro, segundo Tarcísio, deve influenciar o pleito presidencial de 2026.
— Temos grande liderança da direita, que é o Bolsonaro, e entendo que o candidato viável vai ser o próprio Bolsonaro ou aquele que ele ungir —avaliou.
Sobre o seu papel no contexto nacional, Tarcísio garantiu que dará suporte ao nome escolhido pelo grupo bolsonarista para a disputa pela presidência.
— O que nós vamos fazer aqui? Vou buscar a reeleição e vou trabalhar para que o Estado de São Paulo possa entregar o máximo para esse candidato que representa o campo da centro-direita em 2026 — explicou.
O governador também analisou os desafios enfrentados pelo campo político da direita. Para ele, é fundamental evitar o isolamento político e buscar aproximação com eleitores de centro.
Tarcísio citou as eleições municipais como exemplo de vitórias importantes para a coalizão bolsonarista e sugeriu que a postura adotada por Bolsonaro em determinados momentos, como nas questões envolvendo vacinas e o desgaste com instituições, contribuiu para afastar parte do eleitorado.
— Talvez, se não tivesse isso, acho que teria um caminho muito pavimentado porque havia muito resultado. Houve uma quantidade de reformas brutal sendo aprovadas — disse Tarcísio.
Ele destacou que a trajetória da direita deve se basear em um equilíbrio entre resultados concretos e diálogo político.