Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, percorreu uma distância de cerca de 400 metros entre o estacionamento da Câmara dos Deputados, anexo IV, e a frente do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Francisco era o proprietário do carro estacionado no local e que estava carregado de explosivos. Houve uma detonação, e o carro acabou pegando fogo.
Na sequência, ele se dirige até o prédio do STF. Ele tenta entrar, mas é impedido. Wanderley estava com uma mochila, de onde tirou uma blusa, alguns artefatos e um extintor. Quando o segurança tentou se aproximar, o homem "abriu a camisa" e o segurança viu algo semelhante a um relógio digital, acreditando ser uma bomba.
Dois ou três artefatos foram lançados pelo homem e estouraram antes de ele se deitar no chão.
A Polícia Federal (PF) iniciou um inquérito para investigar as duas explosões ocorridas em Brasília. Conforme o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, o caso está sendo tratado como um ato terrorista.
Duas explosões foram ouvidas na Praça dos Três Poderes por volta das 19h30min de quarta. Primeiro, um carro explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. O veículo estava carregado de artefatos explosivos, segundo a polícia. Cerca de 20 segundos depois, houve uma nova explosão, desta vez próximo à sede do Supremo Tribunal Federal (STF).