Em cerimônia realizada nesta quinta-feira (14), o conselheiro Marco Peixoto tomou posse na presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) para o biênio 2024-2025. Na avaliação dele, o principal desafio dos dois anos de gestão serão as eleições municipais no ano que vem.
Na cerimônia de posse, Peixoto esteve acompanhado do cão Bolinha. O animal, de seis anos, foi adotado no Parque da Redenção e vai diariamente para a sede do TCE-RS “trabalhar” junto com seu tutor.
O novo presidente do TCE-RS destacou que serão dois anos de trabalho intenso para auxiliar e fiscalizar os prefeitos das atuais gestões e os futuros novos gestores. Peixoto acredita que o período de campanha, que se inicia 45 dias antes do dia da votação, será o mais intenso de trabalho.
Marco Peixoto também ressalta que o tribunal precisará dialogar com os municípios para evitar irregularidades no fechamento das contas em 2024.
— O ano que vem será o mais importante para a gestão dos prefeitos, pois tudo tem que estar zerado, é o encerramento de contas. Já em 2025, o tribunal repetirá todas as ações de orientação aos novos prefeitos, pois muitos dos novos eleitos não terão qualquer curso de gestão — afirmou o novo presidente.
Entre as ações já previstas por Peixoto para a nova gestão estão o intercâmbio com tribunais de contas de outros estados, a reabertura do gabinete dos prefeitos na sede do TCE-RS e a ida de técnicos do tribunal em palestras pelas associações dos municípios para facilitar o contato com os prefeitos. O presidente também confirmou que recuperará a distribuição da cartilha “Boas Práticas Exercidas pelo Serviço Público”.
— Fiscalizar os recursos públicos é fácil, é só não errar. Temos muitas prefeituras gaúchas que nunca tiveram as contas rejeitadas ou desaprovadas e são exemplos no Brasil — destacou.
Esta é a segunda vez que Marco Peixoto assume o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado. Além do presidente, tomaram posse para a nova gestão do tribunal o conselheiro Iradir Pietroski, como vice-presidente; conselheiro Renato Azeredo, como 2º vice-presidente; conselheiro Alexandre Postal, como corregedor-geral, e o conselheiro Cezar Miola, que comandará a ouvidoria.