O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Conforme o Palácio do Planalto, serão investidos R$ 1,7 trilhão em todos os Estados do Brasil — sendo R$ 75,6 bilhões para o Rio Grande do Sul.
De acordo com o governo federal, a previsão é de que seja investido R$ 1,3 trilhão em quatro anos. O restante — R$ 300 bilhões — ficaria para depois de 2026. A maior parte do dinheiro virá da iniciativa privada (veja a divisão abaixo).
No conjunto de obras no Estado estão, entre outras:
- duplicação da BR-116 (Porto Alegre-Pelotas)
- construção de acessos à nova Ponte do Guaíba
- adequação do trecho Porto Alegre-Novo Hamburgo da BR-116
- duplicação da BR-290, trecho Eldorado do Sul-Pântano Grande
- Barragem Arroio Jaguari
- Barragem Arroio Taquarembó
- moradias do Minha Casa, Minha Vida
Na área da Saúde, o Rio Grande do Sul deve receber R$ 1,4 bilhão. Já no eixo de Educação, Ciência e Tecnologia, estão previstos R$ 15,2 bilhões para construção de creches, escolas de tempo integral e modernização e expansão de institutos e universidades federais.
O detalhamento das obras e dos investimentos no Estado será feito ainda nesta sexta-feira.
Os investimentos previstos no país estão divididos da seguinte forma:
- recursos do Orçamento Geral da União: R$ 371 bilhões
- das empresas estatais: R$ 343 bilhões
- de financiamentos: R$ 362 bilhões
- do setor privado: R$ 612 bilhões
Quase metade dos recursos — R$ 540 bilhões — vem da área de transição e segurança energética. O anúncio do novo PAC ocorre no Rio de Janeiro justamente devido à participação da Petrobras e do BNDES no programa.
O Rio Grande do Sul é o 10º Estado com mais investimentos no programa. A maior parte dos recursos será aplicado no Rio de Janeiro (R$ 342,6 bilhões). Veja o ranking dos valores direcionados no programa por Estado.