O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (30) que o texto final do arcabouço fiscal chegará ao Congresso no começo de abril. Segundo ele, o Brasil precisava de uma nova regra fiscal para os atores econômicos terem previsibilidade. Disse, ainda, que a aprovação da proposta o mais rápido possível reforça o ambiente para queda de juros.
Padilha participou na manhã desta quinta de reunião sobre o tema no Senado. De acordo com ele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a proposta de nova âncora fiscal em linhas gerais aos parlamentares.
Na quarta (29), Haddad já havia se reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e líderes partidários da Casa. Padilha afirmou que Haddad está cumprindo o acordo que fez com o Congresso e que tanto na Câmara, quanto no Senado o ambiente de diálogo foi "muito positivo".
O ministro afirmou que o governo tem reforçado a importância de votar o arcabouço o mais rápido possível, pois a nova regra fiscal também influencia no debate da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária.
— O governo tem tido ambiente muito positivo no Congresso desde o começo do ano — disse Padilha, citando que está confiante de que o Legislativo vai ter compromisso absoluto com a proposta.
