Dentre os empreendimentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV) com obras paralisadas, o governo Lula prevê retomar 37,5 mil moradias ainda em 2023, sendo 10,8 mil nos primeiros cem dias de gestão e 26,7 mil no restante do ano. Há, ainda, uma previsão de que após 2023 sejam retomadas outras 32 mil que apresentam entraves mais complexos, como ocupações, invasões e problemas de infraestrutura.
No Rio Grande do Sul, entre projetos atrasados, paralisados, em andamento e não iniciados, existem 5.809 residências inconclusas do MCMV, conforme levantamento solicitado pela reportagem ao Ministério das Cidades (veja o mapa abaixo).
A estimativa é de que 3,2 mil desses empreendimentos estejam parados ou atrasados, enquanto os demais estão em andamento ou sequer começaram. O governo federal não detalha o estágio de cada obra ou contrato.
Esses contratos estão distribuídos em 35 municípios — e o governo diz que vai iniciar a retomada das obras no RS por Uruguaiana. Existem ainda empreendimentos do MCMV em outras cidades gaúchas, mas em algumas os contratos já venceram.