O governo federal destituiu 43 ocupantes de cargos de comando da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As 38 exonerações e cinco dispensas atingem coordenadores nacionais e regionais, assessores, o corregedor Aurisan Souza de Santana e o diretor do Museu do Índio, Giovani Souza Filho.
Conforme o portal G1, dos 43 destituídos, 13 são militares.
Assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, as portarias foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União de segunda-feira (23). No mesmo dia, o governo federal exonerou os responsáveis por comandar as equipes de 11 dos 34 distritos sanitários especiais indígenas (Dsei), subordinados ao Ministério da Saúde.
Ao ser consultado, ainda na segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que as substituições fazem parte do "processo natural da transição de governo" — quando quase a totalidade dos ocupantes dos chamados cargos de confiança são substituídos por outras pessoas — não comprometendo o trabalho de assistência à população indígena.
A Funai, antes vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, agora está subordinada ao Ministério dos Povos Indígenas, pasta criada este ano, pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).