O novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tomou posse nesta quarta-feira (4) com um discurso de temperança. Ao presidente Jair Bolsonaro, Nogueira disse que gostaria de ser lembrado como um "amortecedor" do governo: equipamento, segundo o novo ministro, capaz de estabilizar, diminuir tensões e "tornar a viagem mais serena e confortável".
— Vamos ajudar o Brasil a dar sinais certos para onde estamos indo, o primeiro deles, não tenho dúvida, é de que a democracia é líquida e certa. Difícil por natureza, mas é a coisa certa — afirmou Nogueira.
O novo ministro também ressaltou que em breve o Brasil terá toda a população alvo imunizada contra a covid-19 e "com o país pronto para crescer".
Durante o discurso, Nogueira destacou que assume a pasta com a missão de preparar o país para as eleições do próximo ano "da forma certa, com atenção à economia no prumo, política ajustada e vacinação garantida".
— Estamos cruzando o cabo das tormentas: das tormentas políticas, das tormentas sociais, econômicas e institucionais — declarou.
Entre os focos da pasta, Nogueira destacou a ampliação do Bolsa Família, programa de assistência social que o governo estuda aumentar até o fim deste ano do atual benefício médio de R$ 190 para o mínimo de R$ 300 ou R$ 400.
— Existe o Brasil e os problemas que temos de enfrentar: fome e miséria — disse. — Não temos vergonha de falar em desigualdade social, temos vergonha que apesar dos que nos antecederam, ela continue existindo. Por isso, o governo do presidente Jair Bolsonaro lançará um ambicioso e amplo programa social com valores ainda mais altos de seus benefícios — completou o ministro.