![Edilson Rodrigues / Agencia Senado Edilson Rodrigues / Agencia Senado](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/6/6/8/5/1/2_a90b698e2519fe9/215866_206d0a07f890040.jpg?w=700)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou que tem a confiança do presidente Jair Bolsonaro para a condução do combate à pandemia no Brasil. Adiantando resposta aos questionamentos referentes à falta de autonomia no Ministério da Saúde que devem ser feitos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta terça-feira (8), Queiroga afirmou que o país vive sob o modelo presidencialista e, portanto, "o presidente é o chefe da nação".
— Eu mesmo posso ser demitido pelo presidente a qualquer momento. Essa é a regra do jogo do presidencialismo — declarou o ministro em entrevista à GloboNews.
No entanto, Queiroga pontuou que, "se eu sentisse que não tenho condições de fazer o trabalho que me propus ao presidente, eu pediria para sair do Ministério sem nenhum problema".
— Não é competência do ministro da Saúde julgar o presidente, nem de nenhum ministro, tenho que fazer o que tenho que fazer aqui, que é vacinar a população — reforçou Queiroga.
Apesar do cargo no governo, Queiroga salienta que é médico, e não político.
—O que tenho que fazer é cuidar dos meus pacientes.
Copa América
O ministro voltou a comentar sobre a Copa América no Brasil. A realização do torneio no país tem sido amplamente criticada por membros da CPI, devido ao cenário de recrudescimento da pandemia.
Queiroga afirmou mais uma vez que a decisão de realizar o evento "não é do ministro da Saúde".
— A Copa do Mundo que houve aqui foi o ministro da saúde que decidiu? Não.
Segundo Queiroga, Bolsonaro pediu que o ministério analisasse os protocolos para a realização da competição.
— É um ambiente seguro, é mais seguro do que a gente vive na sociedade porque os jogadores são testados com frequência — declarou.
A expectativa do evento, para o ministro, é que seja realizado com "segurança".