A Câmara Municipal do Rio anunciou por nota que o vereador Dr Jairinho (Solidariedade), preso na manhã desta quinta-feira (8), teve o salário suspenso e ficará formalmente afastado do mandato a partir do 31º dia de afastamento, segundo o Regimento Interno da Casa.
A Câmara também prometeu "celeridade" para o caso no Comitê de Ética, embora ainda não haja representação. O colegiado tem reunião marcada para o fim da tarde.
O vereador foi levado à prisão pela Polícia Civil do Rio, em inquérito que investiga a morte do menino Henry Borel, de quatro anos, com sinais de tortura. A mãe do garoto, Monique Medeiros, também foi presa. Ambos são acusados de tentar atrapalhar as investigações e influenciar testemunhas. Os investigadores afirmam que não há dúvidas sobre autoria do crime.
A Solidariedade, partido ao qual é filiado o vereador carioca, informou em nota que a executiva nacional da legenda encaminhou a seu Conselho de Ética um pedido de "expulsão sumária" do acusado. A agremiação também informou que Dr Jairinho, antes da prisão, já estava licenciado e afastado das atividades partidárias.
Veja a nota do Solidariedade na íntegra
"Foi encaminhado ao Conselho de Ética um pedido de expulsão sumária do vereador Dr. Jairinho solicitado pela Comissão Executiva Nacional do Solidariedade. O vereador já estava afastado e licenciado do partido antes do anúncio de sua prisão realizada hoje. Enquanto um partido que luta por um futuro melhor para os brasileiros, manifestamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de maus tratos e violência, principalmente contra crianças e adolescentes."