Movimentações financeiras entre assessores do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, entraram na mira da Polícia Federal no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o financiamento de atos antidemocráticos.
A delegada Denisse Dias Ribeiro fez perguntas sobre o tema ao tomar o depoimento da ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do ministério, Sandra Terena, mulher do jornalista e blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo e confirmadas pelo Estadão.
A PF questionou Sandra sobre repasses de Eustáquio a quatro funcionários do ministério e também sobre o pagamento que uma funcionária da pasta fez pelo aluguel de um imóvel onde Sandra Terena e o marido moravam em Brasília.
Em resposta, Sandra justificou que parte dos valores eram empréstimos, mas não respondeu a um questionamento sobre se as contas dela eram pagas por essa funcionária do ministério. Sandra negou que tenha alimentado com informações internas do ministério grupos que organizaram atos contra as instituições.