A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais prazo para finalizar investigações que envolvem suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na corporação. Caso seja aprovada pela Corte, a prorrogação será de 30 dias.
O responsável por julgar esta solicitação é o ministro Celso de Mello, que está em licença médica. Nesse caso, é possível que a peça seja direcionada ao presidente do Supremo, Dias Toffoli.
Julho foi a última vez que os ministros deferiram o pedido de mais uma prorrogação. Uma das medidas pendentes é o depoimento do presidente.
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o inquérito foi autorizado no final de abril por Celso de Mello. A apuração como base a denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, que ao pedir demissão disse que ocorreu suposta tentativa de interferência política do presidente na Polícia Federal a fim de proteger familiares e aliados.