Rodrigo Lopes
Cinco horas de gravações de uma sessão secreta do Superior Tribunal Militar (STM) teriam ficado esquecidas para sempre no arquivo do edifício da Corte, em Brasília, não fosse o réu, um capitão de artilharia do Exército, ter se tornado, três décadas depois, presidente da República. O protagonismo de Jair Messias Bolsonaro levou o jornalista Luis Maklouf Carvalho, um dos mais experimentados repórteres de política do país, hoje no Estado de S. Paulo, a remontar o quebra-cabeças histórico que culminou na sessão final daquele 16 de junho de 1988 em que o então oficial da ativa sentou no banco dos réus da máxima corte militar do país.
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