O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, declarou na terça-feira (18) que seu governo fará o possível, "dentro da legalidade e dentro da democracia", contra os governos de esquerda de Venezuela e Cuba.
— Tudo o que pudermos fazer dentro da legalidade, dentro da democracia, contra estes países vamos fazer — disse.
O futuro presidente reafirmou que não foram convidados para sua posse, no dia 1º de janeiro, nem "o ditador cubano" Miguel Díaz-Canel, nem o "ditador venezuelano" Nicolás Maduro.
— No final das contas é uma festa da democracia. Lá não existem eleições e quando existem há suspeitas de fraude, então para nós não interessa — declarou, afirmando ainda que "a melhor forma de apoiar o povo venezuelano é não convidando o senhor Nicolás Maduro".
Na mesma mensagem, Bolsonaro reafirmou que seu governo vai "denunciar e revogar" o Pacto Mundial para a Migração das Nações Unidas, firmado na semana passada, em Marrakech, por cerca de 160 países, incluindo o Brasil.
— Infelizmente, o Brasil, com o atual ministro de Relações Exteriores (Aloysio Nunes), assinou o pacto (...). Não somos contra imigrantes, mas para entrar no Brasil tem de ter um critério rigoroso. Vamos denunciar e revogar esse pacto pela migração.