Com o agravamento da crise financeira do Estado, a dívida do Palácio Piratini com hospitais filantrópicos e prefeituras voltou a crescer. Segundo estimativa da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos, o passivo já soma R$ 655 milhões no início deste mês, preocupando gestores e prejudicando a manutenção de serviços na área da saúde – como no caso do Hospital Montenegro, que paralisou 800 consultas pré-agendadas e 118 cirurgias eletivas (não urgentes).
Finanças na berlinda
Com agravamento da crise, governo do RS soma R$ 655 milhões em atrasos na saúde
Débito acumulado pelo Estado inclui valores represados a prefeituras, que crescem desde o gestão anterior, e novos adiamentos para hospitais filantrópicos