O relator da reforma trabalhista na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), defende que a nova legislação vigore "em sua plenitude" a partir de agora sem a medida provisória (MP) 808 — que caduca nesta segunda-feira — e que a sociedade espere "um ou dois anos" para avaliar se é necessário ajustar alguns pontos.
— A Câmara sempre defendeu que não houvesse modificação ao texto. O governo vai avaliar, através da Casa Civil, do Ministério do Trabalho e dos demais órgãos se há necessidade de esclarecer alguns pontos — disse Marinho ao chegar na capital federal no início da noite desta segunda-feira (23), antes de participar de reunião no Palácio do Planalto sobre o tema.
O tucano defende "deixar passar um ou dois anos para que a sociedade possa amadurecer a lei na prática" para, então, avaliar se é necessário algum ajuste ao texto.
Questionado sobre como poderá ser feito eventual ajuste caso o governo mantenha o plano combinado com os senadores, o deputado diz que "não há ambiente para uma nova MP, nem para um projeto de lei".
— No máximo, há clima para um decreto — defende.