Depois de um ataque a tiros que deixou duas pessoas feridas no acampamento pró-Lula na madrugada deste sábado (28), em Curitiba, a Procuradoria-Geral do Município realizou um segundo pedido à 12ª Vara da Justiça Federal para que o ex-presidente seja transferido da Superintendência da Polícia Federal. O primeiro pedido foi no dia 13 de abril, quando o prefeito Rafael Greca afirmou que a prisão de Lula causa transtornos a moradores e funcionários.
No novo documento, o prefeito cita o tiroteio no acampamento e uma manifestação com barreira de fogo na Rua Mascarenhas de Morais que interrompeu o trânsito na região. Segundo Greca, "o local oferece risco, transtorno à população, aos funcionários da própria PF, e atrapalha a rotina de prestação de serviços aos brasileiros que precisam da emissão de passaportes".
A direção nacional do PT informou que, na madrugada deste sábado (28), Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, foi baleado no pescoço, no acampamento pró-Lula, e corre risco de morrer. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que uma mulher foi ferida no ombro sem gravidade por estilhaços de um tiro que acertou um banheiro químico.
No Twitter, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, cobrou providências sobre o episódio: "Muito grave o atentado nesta madrugada ao acampamento da vigília democrática de solidariedade ao Lula. Companheiro Jeferson, de São Paulo, baleado no pescoço corre risco de morte. Esperamos providência rigorosa por parte das autoridades de segurança".