O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou a quebra dos sigilos telefônico e telemático do ex-deputado e ex-assessor de Michel Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB) e do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente. A dupla é suspeita de intermediar propina para o chefe do Executivo nacional. As informações são do jornal O Globo.
A decisão de Barroso é de 27 de fevereiro, mesma data em que foi autorizada a quebra do sigilo bancário de Temer. O trâmite ocorre no âmbito do inquérito que investiga se Temer beneficiou a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos, com a assinatura do decreto dos portos, em maio do ano passado. As quebras de sigilo também atingem o dono da Rodrimar, Antonio Celso Grecco, e o diretor da empresa Ricardo Mesquita.
A quebra de sigilo telemático foi solicitada pela Polícia Federal (PF) para ter acesso às comunicações por e-mail feitas entre os investigados. A PF encontrou, na casa de Rocha Loures, e-mail do dono da Rodrimar enviado para um escritório para tratar de repasse de valores.