O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que "não serão uma ou duas semanas que farão diferença para a aprovação da reforma da Previdência", pelo Congresso, pois o "importante é que seja aprovada" .
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta sexta-feira, em Foz do Iguaçu, que se não for possível a votação no plenário da Casa no dia 8 de maio, poderá ocorrer no dia 15 de maio.
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O ministro da Fazenda ressaltou que a proposta da reforma da Previdência Social "está bem encaminhada" no Congresso, onde espera que será aprovada até o final de junho.
Contudo, o ministro manifestou em Washington que, caso ocorra algum adiamento e fosse aceita de forma definitiva pelos parlamentares em agosto, não seriam gerados problemas para a correção das contas públicas no longo prazo. Para ele, no entanto, o impacto maior poderia ocorrer sobre expectativas de investidores, com efeito em preços de ativos financeiros.
Meirelles afirmou ainda que "não há necessidade de medidas adicionais para cumprir a meta fiscal deste ano", que é um déficit primário de R$ 139 bilhões. Segundo o ministro, "corte de despesas, recursos vindo de hidrelétricas e precatórios" ajudarão para que tal objetivo seja alcançado.