O deputado federal Marco Maia (PT-RS) foi alvo duplo da lista divulgada pelo ministro do STF Edson Fachin: além da investigação sobre possível recebimento de vantagens indevidas referentes à construção da linha 1 do Trensurb, Maia deve responder também por caixa 2 durante a campanha de 2014 à Câmara dos Deputados – da qual o candidato saiu vencedor.
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A abertura do inquérito se dá com base na delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. De acordo com o depoimento, "teriam sido repassados R$ 1.350.000,00, com pagamentos feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht" durante a "campanha eleitoral do referido parlamentar, no ano de 2014, à Câmara dos Deputados". Maia era conhecido como "Gremista" na lista de propina da Odebrecht.
O que diz o deputado federal Marco Maia (PT-RS):
"São completamente mentirosas essas informações. Não há absolutamente relação minha de pedido de qualquer ilegalidade para ter qualquer benefício desta ou de qualquer outra empresa que tenha atuado no Rio Grande do Sul ou no país."