O depoimento de um dos mais graduados funcionários do grupo Odebrecht, o ex-diretor de Relações Institucionais Alexandrino Alencar, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 6, é mais um relato de como funcionava o caixa 2 da empreiteira.
Ao ministro Herman Benjamin, que julgará ações de cassação da chapa Dilma/Temer, Alexandrino contou fatos curiosos sobre o esquema, como entrega de dinheiro em espécie em hotéis e restaurantes.
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Alexandrino confirmou que, por caixa 2, a empreiteira viabilizou repasse de R$ 21 milhões para os partidos PRB, Pros e PC do B e contribuiu à chapa Dilma-Temer, solicitada pelo então ministro Edinho Silva (tesoureiro da campanha petista).
"Era um assunto incômodo, o volume de caixa 2 movimentado pela empresa", disse o executivo em um dos trechos.