A Justiça Federal em Curitiba decidiu negar andamento a uma ação de improbidade administrativa do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores das investigações da Operação Lava-Jato, e a empreiteira Galvão Engenharia, além de executivos da empresa. Na decisão, proferida na segunda-feira, o juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, entendeu que, no caso concreto, o pagamento de propina para fraudar as licitações da Petrobras não pode ser considerado como dano ao erário.
Operação Lava-Jato
Juiz decide que pagamento de propina na Petrobras não é dano ao erário
Friedmann Anderson Wendpap entendeu que "os atos ímprobos" podem ter causado dano ao erário, mas os danos não decorrem do pagamento de propina, e sim do superfaturamento dos contratos
Agência Brasil